Vapt-vupt
- A-ha, comprei móveis. Sofá, duas poltronas, mesa e tapete, para, aleluia, me ver livre da herança de família que tenho que diariamente ver. Agora a herança irá para o subsolo.
- Meu hooligan perdeu um dente. Antes de completar 4 anos. Será que é normal? Temos que levá-lo ao dentista.
- Amiga foi dormir lá em casa no sábado só para ter acesso aos serviços da nossa super au-pair "slash" manicure e pedicure. Ela (a super au-pair) fica feliz da vida por fazer um monte de dindim extra, nós, as clientes, ficamos super felizes por termos unhas propriamente feitas nesse mundo que não sabe o que significa tirar uma cutícula.
- Semana passada foi assim, horrível no trabalho. Essa não será diferente. Julho deverá trazer novos ares.
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Monday, June 22, 2009
Tuesday, June 02, 2009
Meu vizinho, o malvado
Um dos 4 vizinhos que tenho é uma íngua. Ele é casado, tem uma filha de uns 8, 9 anos, e o caráter é digno de vilão de histórias infantis. Nossas intempéries começaram há já mais de ano. E, como qualquer plano maquiavélico de vilões de historinhas, ele deve ficar traquinando maneiras de deixar o parco relacionamento (in)existente a cada dia, cada vez pior. Contamos ainda com o episódio das pedras jogadas em seu jardim por um adolescente que mora num predinho em frente à nossa casa, e que culminou n'ele aparecendo por sobre o muro para gritar com senhorio, pensando que era meu hooligan quem jogava dejetos em seu precioso gramado. SEnhorio, que nunca foi dado a vizinhos em geral, respondeu-lhe com impropérios. Depois disso, não ouvimos mais palavra.
Até a semana passada. Meu filho, como qualquer criança de sua idade, gosta de jogar bola. E as bolas, ora veja, vão parar na casa dos vizinhos. Esse, a bruxa má do Leste, deu para acumlar-se com bolas ultimamente. Outro dia, a bola foi parar em cima do arbusto de sua casa. Peguei uma escada para pegá-la, ao que então topo com o focinho do dito cujo Gargamel. Pedi desculpas por incomodar mas eu só queria pegar a bola que estava em cima do arbusto. E assim, desprevinida, recebi um monte de comentários sobre minha necessidade de comprar um terreno que abrigue um campo de futebol, que eu deveria morar em Cologny (tipo o Jardim Europa daqui) e que ele veria quando e se devolveria as bolas. Ou não. OU quem sabe. Ao que então, terminei esse diálogo prosaico com um "faça o que melhor lhe convier, espero que o faça mais feliz". Sim, porque se roubar bolas de crianças o fará mais feliz, faço votos de eterna felicidade.
A verdade, que resta nunca dita, é que Count Olaf queria ter comprado o terreno onde construímos nossa casa. O dele não é muito grande, e naquela conversa por cima do arbusto, fez menção algumas vezes justamente a esse fato. E Cruella cria um pavão. Um pavão. Vai ver que tudo que queria era criar uns 10 para poder ter todas as penas pra desfilar na avenida - tanta frustração pode ter origem de conflito de personalidade ou mesmo sexual.
Resta-me o dó. Porque não dá pra ter raiva de gente assim, tão vil, tão mesquinho e tão infeliz. Vão as bolas, e um dia, olharemos por cima do muro e o pavão estará afogado em bolas. Seu pequeno jardim será um mar de bolas. Ele estará clamando por perdão por debaixo das bolas. ASsim, bem típico de história infantil, é assim que vejo seu final: só, com o pavão posto e as 379.265 bolas.
Um dos 4 vizinhos que tenho é uma íngua. Ele é casado, tem uma filha de uns 8, 9 anos, e o caráter é digno de vilão de histórias infantis. Nossas intempéries começaram há já mais de ano. E, como qualquer plano maquiavélico de vilões de historinhas, ele deve ficar traquinando maneiras de deixar o parco relacionamento (in)existente a cada dia, cada vez pior. Contamos ainda com o episódio das pedras jogadas em seu jardim por um adolescente que mora num predinho em frente à nossa casa, e que culminou n'ele aparecendo por sobre o muro para gritar com senhorio, pensando que era meu hooligan quem jogava dejetos em seu precioso gramado. SEnhorio, que nunca foi dado a vizinhos em geral, respondeu-lhe com impropérios. Depois disso, não ouvimos mais palavra.
Até a semana passada. Meu filho, como qualquer criança de sua idade, gosta de jogar bola. E as bolas, ora veja, vão parar na casa dos vizinhos. Esse, a bruxa má do Leste, deu para acumlar-se com bolas ultimamente. Outro dia, a bola foi parar em cima do arbusto de sua casa. Peguei uma escada para pegá-la, ao que então topo com o focinho do dito cujo Gargamel. Pedi desculpas por incomodar mas eu só queria pegar a bola que estava em cima do arbusto. E assim, desprevinida, recebi um monte de comentários sobre minha necessidade de comprar um terreno que abrigue um campo de futebol, que eu deveria morar em Cologny (tipo o Jardim Europa daqui) e que ele veria quando e se devolveria as bolas. Ou não. OU quem sabe. Ao que então, terminei esse diálogo prosaico com um "faça o que melhor lhe convier, espero que o faça mais feliz". Sim, porque se roubar bolas de crianças o fará mais feliz, faço votos de eterna felicidade.
A verdade, que resta nunca dita, é que Count Olaf queria ter comprado o terreno onde construímos nossa casa. O dele não é muito grande, e naquela conversa por cima do arbusto, fez menção algumas vezes justamente a esse fato. E Cruella cria um pavão. Um pavão. Vai ver que tudo que queria era criar uns 10 para poder ter todas as penas pra desfilar na avenida - tanta frustração pode ter origem de conflito de personalidade ou mesmo sexual.
Resta-me o dó. Porque não dá pra ter raiva de gente assim, tão vil, tão mesquinho e tão infeliz. Vão as bolas, e um dia, olharemos por cima do muro e o pavão estará afogado em bolas. Seu pequeno jardim será um mar de bolas. Ele estará clamando por perdão por debaixo das bolas. ASsim, bem típico de história infantil, é assim que vejo seu final: só, com o pavão posto e as 379.265 bolas.
Monday, June 09, 2008
Weeks and weekend
Muito interessante como um sábado de um desvario consumista podem dar injenções de ânimo. Verdade que sempre me vangloriei por não cair nessa tentação, mas dou minha mão à palmatória de que dá sim um certo prazer comprar mimos. E em se tratando de casa, melhor ainda. Descobri essa loja aqui, e a minha busca por certos móveis chegou ao fim - mas, como alegria realmente dura pouco, tive que me contentar em comprar duas coisas pra minha sala. Renovar a casa inteira será trabalho de anos, e me livrar de certas heranças familiares levará muito jogo de cintura. NEssas, rearranjei minha sala. ENtão além de me satisfazer enquanto consumidora, ainda pus pra fora meu lado decoradora de interiores. Os meus sonhados móveis ainda não estão lá, mas o ambiente já está configurado para esperá-los. Prometo que quando chegarem, eu tiro uma foto e satisfaço a curiosidade alheia. Ou na verdade, satisfaço meu lado exibicionista.
E nesse final de semana foi o dado o pontapé inicial da Eurocopa. Daqui a pouco tenho que rumar pra casa para ver um jogo importantíssimo, de acordo com senhorio. Então hoje à noite eu finjo que torço pro time dele, quando na verdade não estou nem aí. Ah, vale esclarecer, eu até torcia mesmo para o time dele, mas esses anos juntos já me mostraram que ele sempre torce contra o meu, e quando não é declarado, é velado. Então, nessas maravilhas do matrimônio, aqui entre nós, estou neutra quanto ao time dele, e tenho uma certa queda por Portugal (pelas minhas origens e pelo felipão) e pela Itália (por razões obóvias).
Ontem tivemos amigos em casa. Passei a manhã toda cozinhando. Entrada, prato principal e sobremesa. Quem ouve pensa. Mas não foi. Guacamole (que demora mesmo um tempão porque tem que picar um monte de coisas), frango ao alho poró (mais picação) com arroz e batatas, e petit gateau au chocolat com morangos (e dá-lhe picação). Já viu, minhas habilidades culinárias resumem-se a facas bem afiadas e pouco neurônio.
E as semanas que voam. Voam. Mas até aí, novidade nenhuma. Ainda bem, porque dentro em pouco eu rumo de férias feliz da vida.
Muito interessante como um sábado de um desvario consumista podem dar injenções de ânimo. Verdade que sempre me vangloriei por não cair nessa tentação, mas dou minha mão à palmatória de que dá sim um certo prazer comprar mimos. E em se tratando de casa, melhor ainda. Descobri essa loja aqui, e a minha busca por certos móveis chegou ao fim - mas, como alegria realmente dura pouco, tive que me contentar em comprar duas coisas pra minha sala. Renovar a casa inteira será trabalho de anos, e me livrar de certas heranças familiares levará muito jogo de cintura. NEssas, rearranjei minha sala. ENtão além de me satisfazer enquanto consumidora, ainda pus pra fora meu lado decoradora de interiores. Os meus sonhados móveis ainda não estão lá, mas o ambiente já está configurado para esperá-los. Prometo que quando chegarem, eu tiro uma foto e satisfaço a curiosidade alheia. Ou na verdade, satisfaço meu lado exibicionista.
E nesse final de semana foi o dado o pontapé inicial da Eurocopa. Daqui a pouco tenho que rumar pra casa para ver um jogo importantíssimo, de acordo com senhorio. Então hoje à noite eu finjo que torço pro time dele, quando na verdade não estou nem aí. Ah, vale esclarecer, eu até torcia mesmo para o time dele, mas esses anos juntos já me mostraram que ele sempre torce contra o meu, e quando não é declarado, é velado. Então, nessas maravilhas do matrimônio, aqui entre nós, estou neutra quanto ao time dele, e tenho uma certa queda por Portugal (pelas minhas origens e pelo felipão) e pela Itália (por razões obóvias).
Ontem tivemos amigos em casa. Passei a manhã toda cozinhando. Entrada, prato principal e sobremesa. Quem ouve pensa. Mas não foi. Guacamole (que demora mesmo um tempão porque tem que picar um monte de coisas), frango ao alho poró (mais picação) com arroz e batatas, e petit gateau au chocolat com morangos (e dá-lhe picação). Já viu, minhas habilidades culinárias resumem-se a facas bem afiadas e pouco neurônio.
E as semanas que voam. Voam. Mas até aí, novidade nenhuma. Ainda bem, porque dentro em pouco eu rumo de férias feliz da vida.
Monday, December 03, 2007
Moved
A mudança foi cheia de grandes emoções, obviamente. Na sexta ainda havia gente trabalhando na casa, enquanto o construtor, a sua mulher e filha estavam na limpeza. Sim, eles mesmos. E a mulher dele limpou tão bem os meus vidros que estou tentada a chamá-la novamente na primavera pra dar um trato. Minha amiga Lolô chegou lá munida de balde e escovão por volta do meio-dia pra botar a mão na massa - e como botou a mão na massa. Sem ela nossa casa estaria ainda debaixo de debris, ela limpou das 13:00 até umas 19:00 - com pitstop cervejinha por uns 5 minutos somente. Eu já disse antes, digo novamente, não sou nada sem meus amigos.
Senhorio já não mais me espanta, mas há que compartilhar das suas. Quando veio o primeiro caminhão de mudança lá pelas 10:30 ele se plantou entre a sala e a varanda e ficou lá, por assim dizer, olhando o movimento. Eu, vendo-o brincando de estátua sozinho, disse que bicho o mordeu, homem, vamos lá, mão à obra. Eis que ele me responde que estava pensando em como deveríamos organizar as coisas. Ficou pensando até umas 13 horas, quando eu então disse para fazer algo senão a próxima coisa que ele faria seria a sua própria malinha pra ir dormir no hotel. ASsim, gentilmente. Demorou mas ele pegou no tranco.
A casa já está assim, arrumadinha. Com ares de casa. O sistema de aquecimento foi colocado em marcha na sexta à noite, aos 46 do segundo tempo, porque a gente gosta de passar nervoso - e não de passar frio. Lolô ainda nos convidou a todos (sogros inclusos) para comer na casa dela à noite. Ora veja, não basta limpar ela ainda tem que nos alimentar. E sexta à noite passamos nossa primeira noite na nova morada. Senhorio teve repentes noturnos, acordou sem saber direito onde estava. Eu, como trabalhei sem parar o dia inteiro, nem vi a noite passar. As crianças dormiram super bem.
Falando nelas, seus respectivos quartos ficaram uns mimos. No sábado, senhorio foi acompanhado de Lolô (eu sei, eu sei, tenho que mandar a proposta de canonização ao Vaticano) comprar pequenos mimos para finalizar seus quartos. E, realmente, ficou tudo tão bacana - fora um megasticker que senhorio comprou de Lightening McQueen e que foi colado na parede...
A minha correria de mudança acabou, ufa!... A casa nova está ajeitada, uma delícia. Como estou feliz de ter-me mudado, de estar finalmente debaixo de um teto que eu trabalhei desde o projeto no papel. Bacana ter feito tudo isso, e mais bacana ainda saber que ali onde estamos tem meu dedo em todo canto.
Fotos, em breve. E, estamos sem telefone, o que quer dizer que estamos sem internet em casa. Por hora.
A mudança foi cheia de grandes emoções, obviamente. Na sexta ainda havia gente trabalhando na casa, enquanto o construtor, a sua mulher e filha estavam na limpeza. Sim, eles mesmos. E a mulher dele limpou tão bem os meus vidros que estou tentada a chamá-la novamente na primavera pra dar um trato. Minha amiga Lolô chegou lá munida de balde e escovão por volta do meio-dia pra botar a mão na massa - e como botou a mão na massa. Sem ela nossa casa estaria ainda debaixo de debris, ela limpou das 13:00 até umas 19:00 - com pitstop cervejinha por uns 5 minutos somente. Eu já disse antes, digo novamente, não sou nada sem meus amigos.
Senhorio já não mais me espanta, mas há que compartilhar das suas. Quando veio o primeiro caminhão de mudança lá pelas 10:30 ele se plantou entre a sala e a varanda e ficou lá, por assim dizer, olhando o movimento. Eu, vendo-o brincando de estátua sozinho, disse que bicho o mordeu, homem, vamos lá, mão à obra. Eis que ele me responde que estava pensando em como deveríamos organizar as coisas. Ficou pensando até umas 13 horas, quando eu então disse para fazer algo senão a próxima coisa que ele faria seria a sua própria malinha pra ir dormir no hotel. ASsim, gentilmente. Demorou mas ele pegou no tranco.
A casa já está assim, arrumadinha. Com ares de casa. O sistema de aquecimento foi colocado em marcha na sexta à noite, aos 46 do segundo tempo, porque a gente gosta de passar nervoso - e não de passar frio. Lolô ainda nos convidou a todos (sogros inclusos) para comer na casa dela à noite. Ora veja, não basta limpar ela ainda tem que nos alimentar. E sexta à noite passamos nossa primeira noite na nova morada. Senhorio teve repentes noturnos, acordou sem saber direito onde estava. Eu, como trabalhei sem parar o dia inteiro, nem vi a noite passar. As crianças dormiram super bem.
Falando nelas, seus respectivos quartos ficaram uns mimos. No sábado, senhorio foi acompanhado de Lolô (eu sei, eu sei, tenho que mandar a proposta de canonização ao Vaticano) comprar pequenos mimos para finalizar seus quartos. E, realmente, ficou tudo tão bacana - fora um megasticker que senhorio comprou de Lightening McQueen e que foi colado na parede...
A minha correria de mudança acabou, ufa!... A casa nova está ajeitada, uma delícia. Como estou feliz de ter-me mudado, de estar finalmente debaixo de um teto que eu trabalhei desde o projeto no papel. Bacana ter feito tudo isso, e mais bacana ainda saber que ali onde estamos tem meu dedo em todo canto.
Fotos, em breve. E, estamos sem telefone, o que quer dizer que estamos sem internet em casa. Por hora.
Friday, November 23, 2007
One week
FAlta uma semana para a mudança. Não vou à casa desde quarta, mas na quarta a lista abaixo estava em andamento:
* instalação da cozinha
* instalação do sistema de aquecimento
* pintura interna
* azulejos dos banheiros
* isolação do subsolo ainda em andamento
* sistema de esgoto público
* sistema de água pública
* regularização do terreno
Ainda não começou:
* parquet do segundo andar
* portas dos armários
* instalações finais dos banheiros
* instalações finais elétricas
* colocar as portas
* colocar as maçanetas
* instalação da caixa de correio
E se eu tiver um surto psicótico na próxima semana, já está todo mundo sabendo o porquê.
FAlta uma semana para a mudança. Não vou à casa desde quarta, mas na quarta a lista abaixo estava em andamento:
* instalação da cozinha
* instalação do sistema de aquecimento
* pintura interna
* azulejos dos banheiros
* isolação do subsolo ainda em andamento
* sistema de esgoto público
* sistema de água pública
* regularização do terreno
Ainda não começou:
* parquet do segundo andar
* portas dos armários
* instalações finais dos banheiros
* instalações finais elétricas
* colocar as portas
* colocar as maçanetas
* instalação da caixa de correio
E se eu tiver um surto psicótico na próxima semana, já está todo mundo sabendo o porquê.
Saturday, November 17, 2007
Fé, mas nem tanto
Semana passada foi corrida, semana que vem serà mais ainda. Senhorio partirà a semana toda para projeto em terras batàvias. Eu fico aqui com crianças, trabalho, casa que termina. Tenho que ir à obra dois dias da pròxima semana para receber a tão falada cozinha. Tive reunião là na quinta-feira com o azulejista. Ora vejam, o azulejista ainda não aprontou nenhum banheiro, nada. O construtor diz que està tudo nos conformes, eu, no meu tom jocoso, não deixo de mostrar minha preocupação: em princìpio, em duas exatas semanas, jà estaremos instalados na nova morada. È ver pra crer. O pintor jà começou, a escada jà està instalada, o piso do térreo colocado. Mas ainda parece faltar tanto que somente tedo fé mesmo pra acreditar no que parece impossìvel. Talvez haja aqui um contexto cultural, no Brasil-varonil, a casa no estado em que està não fica pronta nem com reza braba em duas semanas. Mas, andar com fé eu vou.
Outra ressalva (digo ressalva quando na verdade quero dizer preocupação) é o sistema de aquecimento, que por conta do monsieur le chaufagiste ainda não està operacional. Eu gostaria ao menos que o tal chaufage jà fosse posto a funcionar uma semana antes, primeiro pra garantir que funciona, segundo para eu não ter que vislumbrar ficar sem àgua quente nesse clima invernal jà instaurado. Temperatura negativa de dia, sim senhor.
E se alguém conhecer uma mandinga, macumba, reza ou mantra para ajudar na situação, por favor, não economize esforços por conta do meu ateìsmo. Sò o fato de saber que tem gente ao menos na torcida, jà tà valendo meio-caminhão.
Semana que vem devo ficar sumida dado à minha vida atribulada. Mas, nunca se sabe, ainda que perca um marido, livro-me também de, em parte, uma criança. Porque eu sempre digo que estou criando três em casa.
Semana passada foi corrida, semana que vem serà mais ainda. Senhorio partirà a semana toda para projeto em terras batàvias. Eu fico aqui com crianças, trabalho, casa que termina. Tenho que ir à obra dois dias da pròxima semana para receber a tão falada cozinha. Tive reunião là na quinta-feira com o azulejista. Ora vejam, o azulejista ainda não aprontou nenhum banheiro, nada. O construtor diz que està tudo nos conformes, eu, no meu tom jocoso, não deixo de mostrar minha preocupação: em princìpio, em duas exatas semanas, jà estaremos instalados na nova morada. È ver pra crer. O pintor jà começou, a escada jà està instalada, o piso do térreo colocado. Mas ainda parece faltar tanto que somente tedo fé mesmo pra acreditar no que parece impossìvel. Talvez haja aqui um contexto cultural, no Brasil-varonil, a casa no estado em que està não fica pronta nem com reza braba em duas semanas. Mas, andar com fé eu vou.
Outra ressalva (digo ressalva quando na verdade quero dizer preocupação) é o sistema de aquecimento, que por conta do monsieur le chaufagiste ainda não està operacional. Eu gostaria ao menos que o tal chaufage jà fosse posto a funcionar uma semana antes, primeiro pra garantir que funciona, segundo para eu não ter que vislumbrar ficar sem àgua quente nesse clima invernal jà instaurado. Temperatura negativa de dia, sim senhor.
E se alguém conhecer uma mandinga, macumba, reza ou mantra para ajudar na situação, por favor, não economize esforços por conta do meu ateìsmo. Sò o fato de saber que tem gente ao menos na torcida, jà tà valendo meio-caminhão.
Semana que vem devo ficar sumida dado à minha vida atribulada. Mas, nunca se sabe, ainda que perca um marido, livro-me também de, em parte, uma criança. Porque eu sempre digo que estou criando três em casa.
Sunday, October 14, 2007
Domingo de mudanças
Decidimos mandar a babà corrente embora e, portanto, teremos uma mudança na nossa rotina e, obviamente, na rotina das crianças. Infelizmente, ou felizmente - acho que ainda não fiz minhas pazes com o assunto - não deu pra prolongar essa situação que vem capenga jà hà algum tempo. O que me angustia é a mudança pros pequenos, mudança esta que vai durar somente mês e meio para então mudar novamente...
Domingo de rugby, de novo. Sábado assistimos com nosso amigo argentino França x Inglaterra. E não escondo meu alívio pelos ingleses terem ganho como já d'antes anunciado, e até vibrei com os gols, que coisa. Ontem torci pros hermanos, mas eles foram massacrados pelos sul-africanos, para quem senhorio torcia. Agora torcerei pelos afrikaans na finalíssima, próximo final de semana. Ah, eu mudo sim de time como quem muda de roupa, mas e daí, é rugby, minha gente.
Continuamos o processo de mudança e empacotamento. A casa anda. O sistema de aquecimento está todo posto, uma belezinha aqueles canos pelo chão da casa, fazendo desenhos, dando a impressão de que o espaço é maior - não me pergunte porque. Parece que falta tanta coisa até que a casa fique habitável. Mas o construtor está com fé, e com ele eu tenho a minha.
E as coisas podem mudar também no trabalho pra mim. Quinta passada, véspera de feriado, fui chamada por um dos bambambans para ir trabalhar com ele 50% - tudo o que eu queria. Quer dizer, o que eu queria era trabalhar pro lado de lá de vez, mas eu fico feliz com pouca coisa mesmo.
E é isso.
Decidimos mandar a babà corrente embora e, portanto, teremos uma mudança na nossa rotina e, obviamente, na rotina das crianças. Infelizmente, ou felizmente - acho que ainda não fiz minhas pazes com o assunto - não deu pra prolongar essa situação que vem capenga jà hà algum tempo. O que me angustia é a mudança pros pequenos, mudança esta que vai durar somente mês e meio para então mudar novamente...
Domingo de rugby, de novo. Sábado assistimos com nosso amigo argentino França x Inglaterra. E não escondo meu alívio pelos ingleses terem ganho como já d'antes anunciado, e até vibrei com os gols, que coisa. Ontem torci pros hermanos, mas eles foram massacrados pelos sul-africanos, para quem senhorio torcia. Agora torcerei pelos afrikaans na finalíssima, próximo final de semana. Ah, eu mudo sim de time como quem muda de roupa, mas e daí, é rugby, minha gente.
Continuamos o processo de mudança e empacotamento. A casa anda. O sistema de aquecimento está todo posto, uma belezinha aqueles canos pelo chão da casa, fazendo desenhos, dando a impressão de que o espaço é maior - não me pergunte porque. Parece que falta tanta coisa até que a casa fique habitável. Mas o construtor está com fé, e com ele eu tenho a minha.
E as coisas podem mudar também no trabalho pra mim. Quinta passada, véspera de feriado, fui chamada por um dos bambambans para ir trabalhar com ele 50% - tudo o que eu queria. Quer dizer, o que eu queria era trabalhar pro lado de lá de vez, mas eu fico feliz com pouca coisa mesmo.
E é isso.
Tuesday, October 09, 2007
Nada como uma terça
Eu digo que deveria começar a minha semana na terça... A segunda já está no passado, essa semana é curta porque tem feriado na sexta (comemora-se o ramadã), nosso amigo argentino chega então para o final de semana.
Eu digo, nada como uma terça para me dar perspectiva.
Cor da casa
Senhorio que escolheu : amarelo. Eu queria azul. Mas como eu escolhi praticamente tudo na casa (amém) e ele não veio com nenhuma idéia esquizóide como laranja fosforecente, pink ou preto, (amém) eu acatei sem grandes nove horas (amém).
Também já estou cansada de tudo ter que resolver. Delegar é preciso.
5 da manhã
Minha gordinha acorda precisamente às 5 pra mamar. Engraçado como o corpo estabelece essas rotinas. Eu acordo às 6:20 sem despertador. Mas nos finais de semana, não. Acho que meu célebro está adestradinho.
Final de semana
Passado meu mau humor de segundas-feiras posso agora contar sobre o final de semana.
Sábado arranjei para o senhorio jogar golfe com a turma do meu trabalho (porque eu sou assim, uma esposa nota dez - e muito modesta). Fui encontrá-los com a criançada no final da manhã e juntar-me ao almoço. Sua equipe ganhou o mini-torneio e agora ele parece mais animado a voltar a jogar freqüentemente. Minha amiga Lolô arrematou todos os outros prêmios, os quais não sei nem mesmo o que significam visto que nâo entendo patavinas sobre o esporte.
Falando em não entender patavinas sobre esporte, estamos acompanhando a Copa do Mundo de rugby. Sábado a França, les XV du stade, jogou contra a Nova ZElândia, os all blacks. Obóvio que eu e senhorio torcemos pra Nova Zelândia desde criancinhas - tudo para não ter que aturar a francesada a gabar-se de seus feitos, porque essa auto-enaltecimento dura anos a fio e meu ouvido não é penico. Mas os favoritos foram derrotados pela francesada. Agora é torcer pra Inglaterra (muito a contragosto) no próximo final de semana. E, ora veja, sabia que a Argentina de los hermanos está nas semi-finais? Bacana foi ver o time de brutamontes verter lágrimas ao cantar o hino nacional na partida pela quarta-de-final contra a Escócia.
Eu torci pra Argentina. Mas se contar, eu nego.
Eu digo que deveria começar a minha semana na terça... A segunda já está no passado, essa semana é curta porque tem feriado na sexta (comemora-se o ramadã), nosso amigo argentino chega então para o final de semana.
Eu digo, nada como uma terça para me dar perspectiva.
Cor da casa
Senhorio que escolheu : amarelo. Eu queria azul. Mas como eu escolhi praticamente tudo na casa (amém) e ele não veio com nenhuma idéia esquizóide como laranja fosforecente, pink ou preto, (amém) eu acatei sem grandes nove horas (amém).
Também já estou cansada de tudo ter que resolver. Delegar é preciso.
5 da manhã
Minha gordinha acorda precisamente às 5 pra mamar. Engraçado como o corpo estabelece essas rotinas. Eu acordo às 6:20 sem despertador. Mas nos finais de semana, não. Acho que meu célebro está adestradinho.
Final de semana
Passado meu mau humor de segundas-feiras posso agora contar sobre o final de semana.
Sábado arranjei para o senhorio jogar golfe com a turma do meu trabalho (porque eu sou assim, uma esposa nota dez - e muito modesta). Fui encontrá-los com a criançada no final da manhã e juntar-me ao almoço. Sua equipe ganhou o mini-torneio e agora ele parece mais animado a voltar a jogar freqüentemente. Minha amiga Lolô arrematou todos os outros prêmios, os quais não sei nem mesmo o que significam visto que nâo entendo patavinas sobre o esporte.
Falando em não entender patavinas sobre esporte, estamos acompanhando a Copa do Mundo de rugby. Sábado a França, les XV du stade, jogou contra a Nova ZElândia, os all blacks. Obóvio que eu e senhorio torcemos pra Nova Zelândia desde criancinhas - tudo para não ter que aturar a francesada a gabar-se de seus feitos, porque essa auto-enaltecimento dura anos a fio e meu ouvido não é penico. Mas os favoritos foram derrotados pela francesada. Agora é torcer pra Inglaterra (muito a contragosto) no próximo final de semana. E, ora veja, sabia que a Argentina de los hermanos está nas semi-finais? Bacana foi ver o time de brutamontes verter lágrimas ao cantar o hino nacional na partida pela quarta-de-final contra a Escócia.
Eu torci pra Argentina. Mas se contar, eu nego.
Thursday, September 20, 2007
Time to clean-up
A época é de limpar tudo, selecionar o que se leva pra nova casa, jogar muitas coisas fora e colocar outras pra reciclar. Esse processo tem sido uma constante para nós e a já antecipada mudança de temperatura nos permitiu empacotar muitas coisas estivais nossas e da prole. Quinta que vem a porta do subsolo será posta, e então poderemos começar a mudança. De vagarzinho.
Esse mode renovação, praticamente uma coisa de Reveillon, me contaminou por completo: meu escritório está sofrendo limpas, meu carro, e até mesmo as caixas de entrada dos meus emails. Aliás, como foi que eu criei tantos emails? Vou deletar alguns também.
Engraçado ver as caixas de entrada e coisas tão antigas, preocupações de outrora, conversas do passado e pessoas que ainda escrevem e outras que não mais escrevem. Não somente eu mudei, mas elas também, e algumas se mudaram por completo da minha vida. Praticamente não arquivo emails pessoais, esses emails ficaram ali na promessa de resposta e no esquecimento.
Dá uma sensação de estranheza olhar certos idos - uma estranheza antropológica, ou interessante, por assim dizer. A estranheza âdvém do não reconhecimento do que foi sentido, das razões ali expostas. Acho que essas memórias assim, tão bem documentadas, são típicas de nossa geração. Disparamos trocentos emails por dia, falando das mais variadas coisas. Eu que pensei que o blog reduziria a quantidade de reports diários - não. O email ainda sobra como o artifício para trocar o que é mais pessoal. E para mostrar como a pessoalidade muda e se transforma, no tempo, com o interlocutor, na fase. Até mesmo algumas catarses ali, escritos para liberar monstros, dúvidas, raivas, ensejos. E hoje, olhando pra trás, onde estão essas sensações eu não sei. Ficaram pelo caminho. Deu-me dó de deletar muitos emails e por isso alguns eu guardei porque o que está trocado é de valor, qualidade do argumento, da nota, da escrita. O resto, virou efetivamente resto e foi para a enorme lixeira virtual da web.
E, ainda bem, eu não tenho meus emails set up para guardar as enviadas. Não tenho registro de nada que escrevi, a não ser quando a vinda anexa a minha ida. Assim, fico sem ter que me (in)dispor comigo mesma.
A época é de limpar tudo, selecionar o que se leva pra nova casa, jogar muitas coisas fora e colocar outras pra reciclar. Esse processo tem sido uma constante para nós e a já antecipada mudança de temperatura nos permitiu empacotar muitas coisas estivais nossas e da prole. Quinta que vem a porta do subsolo será posta, e então poderemos começar a mudança. De vagarzinho.
Esse mode renovação, praticamente uma coisa de Reveillon, me contaminou por completo: meu escritório está sofrendo limpas, meu carro, e até mesmo as caixas de entrada dos meus emails. Aliás, como foi que eu criei tantos emails? Vou deletar alguns também.
Engraçado ver as caixas de entrada e coisas tão antigas, preocupações de outrora, conversas do passado e pessoas que ainda escrevem e outras que não mais escrevem. Não somente eu mudei, mas elas também, e algumas se mudaram por completo da minha vida. Praticamente não arquivo emails pessoais, esses emails ficaram ali na promessa de resposta e no esquecimento.
Dá uma sensação de estranheza olhar certos idos - uma estranheza antropológica, ou interessante, por assim dizer. A estranheza âdvém do não reconhecimento do que foi sentido, das razões ali expostas. Acho que essas memórias assim, tão bem documentadas, são típicas de nossa geração. Disparamos trocentos emails por dia, falando das mais variadas coisas. Eu que pensei que o blog reduziria a quantidade de reports diários - não. O email ainda sobra como o artifício para trocar o que é mais pessoal. E para mostrar como a pessoalidade muda e se transforma, no tempo, com o interlocutor, na fase. Até mesmo algumas catarses ali, escritos para liberar monstros, dúvidas, raivas, ensejos. E hoje, olhando pra trás, onde estão essas sensações eu não sei. Ficaram pelo caminho. Deu-me dó de deletar muitos emails e por isso alguns eu guardei porque o que está trocado é de valor, qualidade do argumento, da nota, da escrita. O resto, virou efetivamente resto e foi para a enorme lixeira virtual da web.
E, ainda bem, eu não tenho meus emails set up para guardar as enviadas. Não tenho registro de nada que escrevi, a não ser quando a vinda anexa a minha ida. Assim, fico sem ter que me (in)dispor comigo mesma.
Wednesday, September 19, 2007

Soooo sorry - I can't help myself
Não posso comigo mesma, hoje recebi uma imagem do projeto da minha cozinha e, bom, como ando obcecada com o assunto, aqui está ela, toda linda, maravilhosa e amarela - com cinza. Estou apaixonada por minha cozinha, meu forno, meu fogão. Senhorio que se cuide, se bobear, na casa nova, eu vou dormir na cozinha.
Monday, September 17, 2007
More stuff done ou esqueci de contar
A kitchen thing
Minha cozinha tomou bastante tempo para ser planejada e depois de muitas trocas ela ficou assim, um DES-BUN-DE. Dà licença, pobre fica alegre com pouca coisa e ainda mais depois de 5 anos na pròtese de cozinha daqui dessa casa, eu tinha que ventilar toda a minha frustraçao. Pra quem gosta de ver, comprei na Mobalpa. Fotos depois de instalada, prometo. Ganha um sonho de valsa quem chegar perto do que escolhi.
PS> eu conheço um dos caras que aparecem por là. Quase caì da cadeira quanto abri o site um dia e dei com a cara dele.
Basement
Tive encontro com meu eletricista na obra esse final de semana para falar sobre o projeto elétrico do subsolo - o resto jà està feito. Quando entramos senti um cheiro bem ruinzinho e ele disse que são os gatos, que gatos gostam de obra, que entram e fazem as coisas deles, que precisamos colocar a porta no subsolo e patatipatatà. Foi iluminando com sua batlanterna para que não pisàssemos em algo e passamos pelos cômodos. Entramos no ùltimo quando vejo o presentinho que ali foi deixado. Eu soltei, assim, naturalmente:
- Que nooooojo!... - e constatando o tamanho do presentinho - mas de que tamanho são esses gatos, monsieur eletrecista? Se isso por aqui é de gato, eu não quero nem ver o que uma vaca faz!
- Ah, pois é Madame, as pessoas em geral também gostam de obras.
Ele prometeu que eles limpariam. Hoje de manhã telefonei pro construtor e ele não gostou nadinha do conto - que não foi aumentado nem de um ponto.
Agora, subsolo, sò depois de porta instalada, trancada e com luz. Deusmelivreeguarde de pisar num troço daqueles?
A kitchen thing
Minha cozinha tomou bastante tempo para ser planejada e depois de muitas trocas ela ficou assim, um DES-BUN-DE. Dà licença, pobre fica alegre com pouca coisa e ainda mais depois de 5 anos na pròtese de cozinha daqui dessa casa, eu tinha que ventilar toda a minha frustraçao. Pra quem gosta de ver, comprei na Mobalpa. Fotos depois de instalada, prometo. Ganha um sonho de valsa quem chegar perto do que escolhi.
PS> eu conheço um dos caras que aparecem por là. Quase caì da cadeira quanto abri o site um dia e dei com a cara dele.
Basement
Tive encontro com meu eletricista na obra esse final de semana para falar sobre o projeto elétrico do subsolo - o resto jà està feito. Quando entramos senti um cheiro bem ruinzinho e ele disse que são os gatos, que gatos gostam de obra, que entram e fazem as coisas deles, que precisamos colocar a porta no subsolo e patatipatatà. Foi iluminando com sua batlanterna para que não pisàssemos em algo e passamos pelos cômodos. Entramos no ùltimo quando vejo o presentinho que ali foi deixado. Eu soltei, assim, naturalmente:
- Que nooooojo!... - e constatando o tamanho do presentinho - mas de que tamanho são esses gatos, monsieur eletrecista? Se isso por aqui é de gato, eu não quero nem ver o que uma vaca faz!
- Ah, pois é Madame, as pessoas em geral também gostam de obras.
Ele prometeu que eles limpariam. Hoje de manhã telefonei pro construtor e ele não gostou nadinha do conto - que não foi aumentado nem de um ponto.
Agora, subsolo, sò depois de porta instalada, trancada e com luz. Deusmelivreeguarde de pisar num troço daqueles?
Friday, September 07, 2007
mTo do's
A minha lista de a fazer parecem ter criado vida própria e agora multiplica-se à minha revelia. Sinto-me num constante check, check, check e escrevendo novos ítens. Um lado inexplicavelmente obstinado e regrado meu adora o fato de que as listas estão sendo gerenciadas em minúcias - desespero toma conta de mim quando sinto que a vida me engoliu e enconto-me no meio do processo digestivo com todas minhas tarefas sendo mal-digeridas ao meu redor. Ou algo assim. O meu outro lado paulistano (assim o chamei) adora também o fato de que tenho muitas coisas a fazer, de que a minha vida anda assim, corrida, cheia de coisas ao mesmo tempo agora. Mas, tem também um terceiro lado, talvez o preguiçoso, que tem horas que pede um pouco de calmaria à frente. Calmaria esta que não vislumbro num futuro próximo. Então, minha saída foi dar ao meu lado preguiçoso meus momentos em trânsito para desligar. Entro no carro e dirijo assim, meio em off, meio lá, meio cá. Ando tão calminha ao volante que quem vê deve achar que sou genuinamente suíça. De carteira (de habilitação) e tudo.
Done
Ontem, senhorio e eu tivemos um ímpeto incontrolável de empacotar os DVD's e os CD's. Minhanossasenhorad'aparecida, virgemsanta, empacotamos 6 caixas de DVD's e CD's e jogamos umas duas com tralha fora. Anotaram? 6. Só de DVD's e CD's. Eu repito é para mim mesma... porque se só de DVD's e CD's foram 6 caixas, acho que estamos nessa para muitas e muitas caixas.
É por isso que eu já negociei com o construtor: a partir do final de setembro, começaremos a deixar caixas na casa nova. Assim, a conta-gotas, parece que dói menos.
A minha lista de a fazer parecem ter criado vida própria e agora multiplica-se à minha revelia. Sinto-me num constante check, check, check e escrevendo novos ítens. Um lado inexplicavelmente obstinado e regrado meu adora o fato de que as listas estão sendo gerenciadas em minúcias - desespero toma conta de mim quando sinto que a vida me engoliu e enconto-me no meio do processo digestivo com todas minhas tarefas sendo mal-digeridas ao meu redor. Ou algo assim. O meu outro lado paulistano (assim o chamei) adora também o fato de que tenho muitas coisas a fazer, de que a minha vida anda assim, corrida, cheia de coisas ao mesmo tempo agora. Mas, tem também um terceiro lado, talvez o preguiçoso, que tem horas que pede um pouco de calmaria à frente. Calmaria esta que não vislumbro num futuro próximo. Então, minha saída foi dar ao meu lado preguiçoso meus momentos em trânsito para desligar. Entro no carro e dirijo assim, meio em off, meio lá, meio cá. Ando tão calminha ao volante que quem vê deve achar que sou genuinamente suíça. De carteira (de habilitação) e tudo.
Done
Ontem, senhorio e eu tivemos um ímpeto incontrolável de empacotar os DVD's e os CD's. Minhanossasenhorad'aparecida, virgemsanta, empacotamos 6 caixas de DVD's e CD's e jogamos umas duas com tralha fora. Anotaram? 6. Só de DVD's e CD's. Eu repito é para mim mesma... porque se só de DVD's e CD's foram 6 caixas, acho que estamos nessa para muitas e muitas caixas.
É por isso que eu já negociei com o construtor: a partir do final de setembro, começaremos a deixar caixas na casa nova. Assim, a conta-gotas, parece que dói menos.
Monday, September 03, 2007
I defnetely don't like Mondays - or they don't like me
- Vindo para o trabalho, senhorio liga pra contar que a jarra da cafeteira explodiu em cima dele já vestido para o trabalho. Ótemo. O outro terno dele está no tintureiro. E diante da minha sugestão de usar um velho, é só por um dia e para uma emergência, ele retorna a ligar para dizer que não cabe mais em nenhum. Ou seja, ele realmente só tem atualmente dois ternos. E eu já havia dito que ele está maior (mais gordo, entre nós), mas ele não acredita.
- Fui almoçar com uma amiga / colega do trabalho, a quem eu já havia recusado o convite na sexta passada. Eu gosto muito dela, e gosto muito de trabalhar com ela. No almoço ela me conta que terá uma cirurgia de coração em outubro. Quase caí da cadeira. Quase ninguém sabe. Entre piadas sobre o assunto e argumentos sérios, hoje ela vai ao médico para discutir sobre o procedimento. Se bem a conheço ela vai chegar com uma agenda para a reunião, pontos a serem discutidos, checklist, actions e follow-up. Amanhã saberemos mais. Eu já avisei que amanhã terei one checklit of my own pra ela responder.
- Falando em checklist, senhorio e eu começamos a fazer a lista dos a fazer e não esquecer diante de nossa mudança. Já contei que a francesada adora uma carta, não? Aqui tudo tem que ser feito por escrito, num papel e enviado par la Poste. Em tempos de telemarketing e internet, eu ainda fico assustada com essa burocracia à la française. Só hoje de manhã lembrei-me de mais uns 5 ítens pra nossa já extensa lista... Eu quero ver quem é que vai ter tempo pra ficar escrevendo cartinhas.
- Semana passada fui ver a coisa dos armários de lá de casa. Mais um tiro no saco que já não tem muito dentro. Hoje em conversa com o construtor sobre os armários, confirmei que um deles não era parte do projeto inicial. Ou seja, mais um tirinho no tal do saco. Mas, como diz meu pai, o que é um p**** para quem já está c*****.
- Eu acho que preciso parar de escrever às segundas.
- Vindo para o trabalho, senhorio liga pra contar que a jarra da cafeteira explodiu em cima dele já vestido para o trabalho. Ótemo. O outro terno dele está no tintureiro. E diante da minha sugestão de usar um velho, é só por um dia e para uma emergência, ele retorna a ligar para dizer que não cabe mais em nenhum. Ou seja, ele realmente só tem atualmente dois ternos. E eu já havia dito que ele está maior (mais gordo, entre nós), mas ele não acredita.
- Fui almoçar com uma amiga / colega do trabalho, a quem eu já havia recusado o convite na sexta passada. Eu gosto muito dela, e gosto muito de trabalhar com ela. No almoço ela me conta que terá uma cirurgia de coração em outubro. Quase caí da cadeira. Quase ninguém sabe. Entre piadas sobre o assunto e argumentos sérios, hoje ela vai ao médico para discutir sobre o procedimento. Se bem a conheço ela vai chegar com uma agenda para a reunião, pontos a serem discutidos, checklist, actions e follow-up. Amanhã saberemos mais. Eu já avisei que amanhã terei one checklit of my own pra ela responder.
- Falando em checklist, senhorio e eu começamos a fazer a lista dos a fazer e não esquecer diante de nossa mudança. Já contei que a francesada adora uma carta, não? Aqui tudo tem que ser feito por escrito, num papel e enviado par la Poste. Em tempos de telemarketing e internet, eu ainda fico assustada com essa burocracia à la française. Só hoje de manhã lembrei-me de mais uns 5 ítens pra nossa já extensa lista... Eu quero ver quem é que vai ter tempo pra ficar escrevendo cartinhas.
- Semana passada fui ver a coisa dos armários de lá de casa. Mais um tiro no saco que já não tem muito dentro. Hoje em conversa com o construtor sobre os armários, confirmei que um deles não era parte do projeto inicial. Ou seja, mais um tirinho no tal do saco. Mas, como diz meu pai, o que é um p**** para quem já está c*****.
- Eu acho que preciso parar de escrever às segundas.
Monday, August 27, 2007
M-u-e-r-t-a
Minha amiga chegou na sexta à noite e saracoteamos o final de semana inteiro.
Estou com um resfriado pentelhérrimo que me deixou afônica e surda - mesmo. Comunicar-me só na linguagem dos sinais.
Mas, como a vida é ótima, hoje eu tenho reuniões nas quais eu tenho que falar muito - entre minhas tossidas.
Arranquei uma pele do meu dedo naquela mania indefectível de ficar cutucando os cantinhos de cutícula que se transformou praticamente numa gangrena - se bobear meu dedo cai. Fui à farmácia - finalmente - e me prescreveram um anti-séptico e uma pomada antibiótica. Acho que já melhorou.
Nada aconteceu na casa (que sobe) semana passada, estou começando a ficar nelvosa.
Ou seja, uma segunda Garfield-Mutley como outra qualquer.
Eu deveria ter dormido direto e só acordado amanhã.
Minha amiga chegou na sexta à noite e saracoteamos o final de semana inteiro.
Estou com um resfriado pentelhérrimo que me deixou afônica e surda - mesmo. Comunicar-me só na linguagem dos sinais.
Mas, como a vida é ótima, hoje eu tenho reuniões nas quais eu tenho que falar muito - entre minhas tossidas.
Arranquei uma pele do meu dedo naquela mania indefectível de ficar cutucando os cantinhos de cutícula que se transformou praticamente numa gangrena - se bobear meu dedo cai. Fui à farmácia - finalmente - e me prescreveram um anti-séptico e uma pomada antibiótica. Acho que já melhorou.
Nada aconteceu na casa (que sobe) semana passada, estou começando a ficar nelvosa.
Ou seja, uma segunda Garfield-Mutley como outra qualquer.
Eu deveria ter dormido direto e só acordado amanhã.
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