É o fim - do ano, do ano!
- Hoje, vindo para o trabalho, senhorio me pergunta porque raios venho eu trabalhar, quando tenho 50 e tantos dias de férias acumulados podendo ficar bem em casa tranqüilinha. Ora, ora, ora, isso é somente porque sou mais espertinha, senhorio, porque venho trabalhar quando não tem ninguém no escritório e nem trânsito a enfrentar. E já que estou aqui mesmo, nessa calmaria toda, porque haveria de ficar em casa? Nananinanão. Eu ainda tenho neurônios!

- Para constatar toda essa minha espertice, em troca de emails com amigos para combinar um tal almoço, um deles não pode comparecer poque tem fisioterapia, a qual ele faz questão de frisar que não tem nada a ver com massagens. Ao que o outro replica, com foto googlada. Pois então, até tempo de googlar nós temos! E de fazer post.

- E faz duas noites que senhorio vai dormir no mesmo horário das crianças, recuperando-se ainda das nossa noites mal-dormidas por conta de doenças, deixando-me sozinha e entregue aos 376 canais do Canal +. E minhanossasenhora, como podem tantos canais e programas juntos produzirem tanto nada? Contra mim está ainda o fato de que a televisão francesa é toda dublada, e somente alguns canais pagos que têm filmes e alguns (alguns, friso) seriados em versão multilínguas - e portanto, também no original. E eu não assisto a coisa dublada. Não dá. Então pratiquei zapping ontem à noite e não assisti a nada. Lá pelas tantas desisti e fui retomar o Follet que andava meio largado na cabiceira da minha cama. Me diverti.

- Ah, assisti a The Dark Night. Uma pena não ter mais o link do post dela, visto que ela deu uma interrompida no blog, porque ele dizia tudo muito bem, tudo o que eu gostaria de dizer. Meu adendo: gostei muito do Coringa do Heath Ledger, mas ainda prefiro o do Jack Nicholson. E o Christian Bale, aimeudeus, sou a mais fiel seguidora do culto dela também e se bobear ainda roubo-lhe o título de fundadora e guia-espiritual. Porque ele já havia me conquistado há muito, muito tempo, desde Little Women, American Psycho, O Maquinista ou ainda, desde o Imperio do Sol. Só que neste último, ele ainda estava muito imberbe, e eu tão jovem quanto ainda desatenta a esses grandes arroubos femininos.

- E daqui a pouco vou almoçar com um amigo. Comer Thai. Ah, nada como esses tempos de tranqüilidade - até mesmo o tempo parece passar um pouco mais devagar. Queria mais dias assim.