De volta do exílio cibernético

E de pensar que sobrevivemos a 8 dias sem internet! Que coisa maravilhosa redescobrir-nos primitivos, em uma casa à beira da praia, com a família, pensando em encher a bóia, cochilo da tarde, mergulho no mar e jogatina. O respectivo ainda simulou uma checadinha ao email via celular porque aguardava notícias - que muito ainda bem vieram boas.

Fiquei ressabiada com essa ida de certa duração à praia. Como o tal do respectivo não é muito dado a esses isolamentos, confessadamente tive minhas ressalvas. Bom constatar que essa vida é boa até pra nerds como ele.

2007 chegou, aliás nem quase vi 2006 passar. O ano já chega trazendo mudanças breves e outras possíveis mudanças ao longo dele. Lembro-me de que na virada de 2000 eu desejei mudanças - e realmente tudo mudou naquele ano. Mas nesse, não houve nem tempo de desejar, parece que todas já vêm nos atropelando. Muitas novidades já são aguardadas para o novo ano. E ao que tudo indica, não serão só nossas...

Hoje demoramos uma infinidade para chegarmos em casa. Até ao tal trânsito de volta de praia eu fui submetida, relembrando-me dos outros tantos anos em que descemos e subimos em procissão. Seguramente eu me pergunto o que leva um cidadão a querer enfrentar aquele calvário para módicos dias com os pés na areia. Das razões, juro que não me lembro. Minha diferença agora é que fiquei mais de semana. O trânsito nem incomodou - a bem da verdade, incomodou, mas uma semana de praia deu pra relativizar.

Estou podre, mas não tenho sono. Acho que esse meu estado colabora para essa incongruência. Essa semana ficamos por aqui, depois rumamos pra capitar para matar saudades. Nem parece que vim para ficar 4 semanas, tão próxima parece estar a data de retorno. Ah... melhor não pensar nisso não. Em todo caso, esse ano estarei de volta em breve, o que dá um grande alívio.

Um maravilhoso 2007 para todos nós.