Em terras onde canta o sabiá

Não há realmente explicação. Venho pras minhas origens e parece que eu nunca saí. Sei que esse clima de turista acidental também ajuda, já que os olhos só querem ver o que há de bom e do melhor: o coração se recusa a constatar muitas realidades porque a felicidade de estar aqui domina supremamente.

O Natal foi antecipado, ou ontem. Contrariamente ao ano passado quando 20 garrafas de champagnes e outros acessórios alcólicos foram consumidos em nossa pequena família, esse ano o clima foi bem mais comportado. O que não quer dzer menos divertido. O bom daqui de casa é que se pode sempre contar com a falta de regra mas com o mesmo teor de alegria e mais alegria. Confessadamente, não sou pessoa de sentimentos contidos, e essa esponteneidade do gostar é o que mais me faz falta em minha vida de exilada.

Desde que chegamos que não parei um minuto. Com as mordomias daqui é muito melhor. Corro o dia todo, mas não tenho que me preocupar com afazeres domésticos. A correria tem outro gosto, outro sabor. Sem dúvida alguma.

Agora vou lá tentar acordar o meu mocinho que hiberna. O respectivo foi jogar futebol e eu fique aqui, tendo algumas horinhas relax antes do início da correria do dia.

A todo o universo de 4 leitores que passam por aqui, aquele Natal, com toda a alegria e mais um pouco.