De volta

Ai, voltar, voltar é sempre uma catarse, mas ao menos dessa vez todas as malas chegaram, nenhum avião atrasou e sentamos todos juntos. No entanto, como todas as nossas viagens têm que ter uma emoção, minha fofinha passou mal com algum objeto ainda não identificável (comível, bebível ou vírus) e vomitou umas 38 vezes durante aquele vôo que não termina. Já deu pra imaginar o estado em que eu cheguei? É, é bom nem imaginar mesmo.

E falando de enfermidades, um bicho também não identificado me picou lá em terras tupiniquins. Aquilo começou como uma coceira frenética, que se transformou em um edema e então virou uma úlcera. Papai, em sua prestatividade habitual, veio me oferecer um creminho que a dermatologista dele havia indicado para alguma coisa em sua cabeça. E eu passei. Bem, depois soubemos que se tratava de um creme para queimar, sim, queimar, umas perebas que ele teve na careca. Logo, a minha úlcera virou uma bolha. Parece que alguém pegou um isqueiro de carro quente e espremeu com gosto no meu braço. Uma coisa linda. Estava eu então toda esperançosa que me colocassem de quarentena, mas não foi. A vida só é bela para os ricos e famosos, para os normais ela só é normal mesmo. Então que hoje já voltei pra labuta e daqui a poucos minutos já vou embora pra casa. O dia foi muito proveitoso, já tenho amanhã agendado com reuniões e metade dos 566 emails não lidos já mudaram de status.

Ops, gotta go, depois eu volto.