Anúncio da primavera
Sim, a primavera oficialmente chegou. Ao sol, com sol, temperaturas mais amenas, uma delícia. Já na sexta, no caminho de volta pra casa, vimos as pessoas na rua, à beira do lago, aproveitando a tarde com gosto de saída do casulo. Porque a clausura, esse ano, foi longa.

AS flores começam a desabrochar no jardim. Passamos o dia dominical inteiro fora de casa. Eu mais um pouco que todo mundo.

Pub Quiz, na semana passada, foi um sucesso. Já entrou para o calendário de atividades, o povo quer mais, clama por mais. Deu um trabalho do cão, mas acho que faremos outro em setembro. Entrementes temos muitas coisas no pipeline para dar conta.

Falei com uma amiga no telefone ontem e morri de rir. Ela, assim como eu, tem um humor e uma capacidade de rir de si própria que me extasiam de gargalhar. Dentre as várias que me contou ontem, ficou a história do olho mágico. Pois a doida se engraçou por um vizinho e passou a simplesmente trombar casualmente com ele no corredor. Diariamente. Em suas palavras, sua vida girou em torno do horário dele por um bom tempo. Ficava sorrateira atrás da porta à espera de um barulho. ASsim que ele aparecia no seu olho mágico, ela casualmente abria a porta e dava de cara com o engabelado. Sair pra trabalhar, voltar pra casa, até o dia em que, assistindo pelo olho mágico, o viu entrar no apartamento com uma gaja no cangote. Decidiu que não mais iria trombar casualmente com o canalha. Mas aí que as trombadas continuaram acontecendo e ela eventualmente cedeu à prática da trombada compulsiva, até que finalmente conseguiu sair com o cara e se decepcionar. Desde então, ela não mais cruza com o tal pelos corredores. Ele deve estar se perguntando até hoje se por um acaso ela se mudou do prédio.

Fui dormir ontem com dor no maxilar de tanto rir. FAzia muito tempo. Hoje, a cereja no bolo, um amigo finlandês com quem há muito não falava me mandou email. Trocamos figurinhas várias vezes.

Já falei que adoro meus amigos? Uia, eu sei, ando super dízima periódica.