Pra dizer o que mesmo?
Eu estou com a janela do blogger aberta há dias, e nesses dias eu nem sei o que dizer. Desde aquele meu último post meio mutley que parece parei ali. É certo que finalmente minha gordinha melhorou e ontem tive minha primeira noite bem dormida, mas falando sério, escrever post para comentar disso deve ser porque a vida anda muito vidinha.
A verdade é que se criam desses limites. Gostaria muito de falar do que de bom anda acontecendo, da viagem, e até mesmo falar do que de nem tão bom acontece, mas que pode, eventualmente me levar para outros caminhos. No entanto, é tudo tão pessoal que chega a ser inconveniente. Ainda que ventile minhas estranhezas por aqui, elas sempre passam nas entrelinhas e na sugestão.
E óbvio que isso me faz refletir sobre todas as meias-verdades que permeiam quase todas as relações. Posso dizer que tenho poucas pessoas com as quais a relação não beira os tais limites, há uma grande sinceridade na troca, no carinho e na atenção. Essas relações são raras, porque com elas pode-se ser o que é, dizer o que se quer, fazer como quiser. Eu prezo muito meus amigos por isso mesmo, eles agüentam o que de pior há em mim, e gostam de mim do mesmo jeito. Uma merecida ode às amizades honestas que tenho.
Aliás, sempre me vangloriei de minha honestidade. Não sou de tecer loas desonestas, não gosto de fingir que gosto, sempre disse o que pensei. Aqui o caso é que não digo, calo-me. E o benefício que o blog traz é que ninguém pode ver minhas expressões, tão traidoras do que penso.
E então que por hora, enquanto outras tantas coisas mais superficiais não vêm tumultuar e ocupar a vida, essas outras tantas coisas pessoais ficam para a troca com os amigos. O que é dito aqui no blog, mesmo que flerte com esses detalhes, não chega a ser assim, tão pessoal.
E eu vim aqui falar o que mesmo? Elementar, meu caro Watson, de nada e de um pouquinho de tudo.
2 comments:
Também sou meio avessa a falar no blog de coisas muito pessoais, teria um zilhão de linhas pra escrever atualmente mas exposicão mesmo só das minhas abobrinhas, aliás estou exatamente como vc escreveu. Margot, acho que fomos irmãs em outra encarnação! Hahahahah! Beijocas e boa viagem!
Pois eu começo a acreditar nisso, Má, visto que a coincidências são tantas que já perdi a conta!
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