Wednesday, October 29, 2008

Olho de turista
Eu queria muito poder ter feito um diário enquanto estive por aquelas terras tão diferentemente estranhas. Porque muito do choque e das primeiras estranhezas chegam até mesmo a se adaptar no decorrer de semana, e as impressões variam, mudam, relaxam. MEsmo que esse relativo processo de meia adptação se desenrole, há ainda muitas percepções que ficaram e que provavelmente mudariam se por lá ficasse mais um pouco. É óbvio e até desnecessário dizer que tenho olhos de turista, mas como em blog o que se diz é cravado em pedra para toda a eternidade (ou até a próxima deleção), nada melhor do que esclarecer de primeira.

Aquele país é dos constrates, do exuberante e do feio, do rico e do pobre, de alegria e grandes tristezas. Não dá para digerir tudo em uma semana, não dá para dar um veredito em uma semana, e portanto já me estabeleci agora que preciso voltar. Ainda bem que já arrumei companhia, se ela ainda não confirmou o problema é dela - comigo ela vem. Não sei quando, mas tenho que voltar. Algo me chama por aquelas bandas.

Das alegorias, acho que vale menção aquele trânsito maluco. A regra geral para obter uma carta de habilitação por lá eu já entendi, trata-se de sua capacidade de soar a buzina repetidametne ao mesmo tempo em que liga a seta, passa marcha e olha no retrovisor. Não se esqueça da buzina, devem dizer os manuais de trânsito. Outra regra geral é que regra de trânsito não deve ser respeitada. Exemplos ótimos são os tratores, ônibus e carros que apareceram no sentido contrário ao nosso diversas vezes enquanto nas rodovias. Parece uma barbaridade, mas ora veja que depois de 8 dias por lá eu já nem mais me assustava com isso. Nosso grupo não atropelou ninguém apesar das várias finas que tiramos de numerosos pedestres que cruzaram nossos caminhos. ALguns deles eu pensei que estavam tentando o suicídio.

(Pausa: post a ser continuado)

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