Vida de Dilbert
Eu tenho umas bizarrices fenomenais mas até aí, quem não as tem. SEmpre, no entanto, me supreendo com as bizarrices alheias, como se elas fossem totalmente extraterrestres - e de certa forma tendo a arrogância de pensar que as minhas não são assim, tão alienígenas. Mas enfim, sem querer comparar estranhezas porque isso aqui não é o programa do clodovil, falarei dessas bizarrices que nos acontecem sem pré-aviso.
Tem um colega de trabalho que passa assim, a impressão de ser a pessoa mais centrada e serena do universo, mas que vira e mexe solta umas barbaridades tão fenomenais que deveriam entrar para o repertório do dilbert.
Pois então que outro dia esse cara voltou de férias. Ele passou por aqui e eu, na maior das boas vontades de socializar e fazer conversa de elevador, perguntei, e então como foram as férias? Ao que ele responde, vc sabe, Margot, as férias são como orgasmos. Eu, que não me assusto com pouca assombração, fiz cara de paisagem interessada, e disse, é mesmo, por quê? Ao que ele, nem se tocando da completa fora de noção da própria piada, completa porque até os ruins são bons. E eu, aaahhhh então tá, cróvis.
Acho que se ele tivesse soltado a infamidade para qualquer outra colega de trabalho, a piada teria acabado no RH.
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