Deixadas

Sogrona, só na segunda-feira passada, me informou do seguinte:

- Que vai ter convivas no primeiro final de semana após nossa ida ao Brasil na minha casa
- Que vai ficar lá em casa no final de semana do dia 18 próximo, porque o marido dela vai pra sua terra fazer umas coisas e ela não quer ficar sozinha no apartamento
- Que enquanto estiver ocupando minha casa no mês de agosto, se propôs a fazer a faxina, mas entende que queremos manter a nossa faxineira, e portanto, nas entrelinhas, subentende-se que nós é que temos que pagar a mulher para limpar sujeira dos outros
- Que ela quer, além de ocupar minha casa durante o mês de agosto, ficar lá ainda por ainda alguns dias mais após minha volta do Brasil com intuito de ver as crianças
- Que ela que decide quando vem na minha casa, jantar, prostrar, encher o saco ou se encostar
- Para incrementar e dar o devido molho à situação, sogrão ainda cuspiu ordens na mesma segunda-feira pra cima da nossa santa au-pair, momento em que foi imediatamente repreendido por mim. O recado era a casa é minha e respeito é bom e todo mundo gosta, mas eu nunca disse que ele fosse bom entendedor.

Eu sei que minha mãe vai dzer que é pra eu ter calma, que é pra eu ser conciliatória, que é para eu ser uma pessoa melhor. Mas até falta de noção tem que ter limite. E algo tem que mudar, porque senão ou eu enfarto ou eu surto. E na boa, cansei, eu sou mais eu. Então, fiz o jogo da cizânia, e instiguei senhorio a conversar com seus pais durante justamente esse final de semana que não estarei lá. Que haja mortos e feridos, eu só chego domingo e eles que são brancos que se entendam. Mas pra mim chega, a casa é minha, e não da mãe-Joana.