E então...
... que ontem eu fiz toda aquela ladainha maria-carpideira para que à tarde recebesse ligação de amigo tranqueira e então rolar um conference call com outro mequetrefe.

E hoje fomos almoçar em três, na casa de uma amiga que mora aqui do lado.

Matei um tiquinho de toda a saudade, e deu uma revigorada boa.

Ninguém disse
e eu também não, mas antes tarde do que nunca. A primeira-dama francesa já não é mais. Sarkô agora é novamente um homem solteiro.

Explico: Cecília e Sarkô se conheceram quando ambos eram casados, ela com um famoso apresentador francês bem mais velho, que aliás bateu as botas recentemente, e ele com uma moça loira da Córsega. Apaixonaram-se e se casaram. Em idos de 2003 (datas imprecisas minhas), Cecília, que está longe de ser Amélia, mas talvez seja mulher de verdade, fugiu de casa e foi se amasiar com uma paixão que morava então em Nova Iorque. E foi assim que Sarkô virou corno. Mas uma dessas coisas que só na França podem existir, ele fez marcação homem-a-homem e eventualmente a trouxe de volta, mas sob as condições dela - tipo assim, além de cornear, é ela quem faz as regras do jogo.

Ela voltou, morando em casas separadas, e tendo a guarda dos filhos. Ele se elegeu. Ela, então, ganhou o título de primeira-dama - e todas as obrigações que vêm junto. Mas, Cecília, que é mulher que gosta do que é bom, em pouco tempo se viu obrigada a fazer o que não queria - jantares, viagens, compromissos. E, assim sem cerimônia e nenhum protocolo, porque ela está c****** pro tal do protocolo, recusou de cara lavada e de última hora, jantares, viagens e afins. Deixou o tal povo do protocolo do Elisée com as perucas eriçadas, mas Cecília está mesmo é sem nenhuma ruga de preocupação por conta disso.

E Sarkô seguiu com seus compromissos, fazendo cara de paisagem. E, há algumas semanas, foi oficialmetne anunciado que eles se separaram. Ela ainda foi dar entrevista nessas revistas que a gente gosta mais de ver do que ler, e explicar que ela é uma mulher que gosta do bom e do melhor, e que todas aquelas obrigações políticas a entediavam - fora que nem sempre a comida era boa.

Eu, honestamente, não sei exatamente o que pensar de Cecília.