Agenda
Quando eu achava que a loucura em que estava não poderia ficar pior, me escalaram para fazer parte do grupo de emergência de todo o prédio. Isso quer dizer que se, por exemplo, cair uma bomba aqui ou em outro headquarter (bate na madeira, mangalô três vezes), eu serei parte do tal grupo que vai garantir a continuidade das operações. E, por conta disso, me enfiaram num treinamento a semana próxima toda - como se eu tivesse tempo pra isso.
No mais, meus chefes (lembro que agora além dos três normais tenho mais um como mencionado ali abaixo) andam me colocando num projeto/review /análise atrás do outro e meus brados de que eu não sei como vou fazer têm batido e voltado - tempos de reorganização trazem desses ventos. Confesso que vejo um certo desespero se aproximando. Desespero pelo desespero, em mim, ao redor, em muita gente.
E o mais estranho disso tudo é ver que nesse ambiente de caos e descabelamentos, há pessoas que passam por tudo isso apenas se desviando de trabalho, fingindo que não é com eles, à revelia, meio que à deriva, talvez. Como numa cena de guerra em slow motion: tiros, bombas, espirros, e neguinho passeando ali pelo meio de tudo como se nada estivesse acontecendo. Y Yo no comprendo. Sei que estão a economizar nas rugas, mas isso ainda vai acabar doendo é no bolso e, portanto, render outras tantas outras milhões de rugas. Dá pra entender? eu repito, yo, no comprendo.
MAs, talvez seja eu a tapada.
2 comments:
então rolou? que bom!!!! bom, nega, o negócio é arregaçar as mangas e pensar depois. o ambiente de trabalho é um microcosmo, portanto vai ter os loucos de plantão, os desavisados, os overworked, é quase sempre uma fauna. boa sorte!!!!
beijocas
parabéns!!!! :)
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