Que vejo flores em você
Meu escritório parece uma floricultura. Tão lindas as flores que ganhei ontem, tenho 5 vasos cheios delas aqui. Esqueci-me da câmera para tirar fotos, mas essa eu ainda registro. Engraçado é que um dos chefes veio ontem aqui saber de pormenores, e nem me perguntou o motivo de tanta beleza sobre minha mesa. Dá pra sentir o cheiro da porta da minha sala. Deixei-as aqui, como um carinho a mim mesma durante minha última semana completa na labuta - a próxima será curta.

Ah, sim, fiz 34. Mas como disse por aí, eu vejo esse tal de 34 somente como um número. Me sinto sem idade, e não pelo pesar dela, mas porque eu gosto de gente de todas as idades, mais novos, mais velhos, da minha, e tenho um círculo tão variado que seria sacanagem dizer que pertenço a determinado grupo que se restringe somente pelo ano em que nasci. Circunstancial, puramente circunstancial.

Recebi também telefonemas de tantos lugares, emails, cartões virtuais, parece que tive uma super massagem ao Ego e sinto-me hoje assim, boboca, por ter tanta gente legal na minha vida, longe, perto, não importa. E não somente por aqueles que lembraram, mas também por toda outra gente que tenho tão perto do meu coração. Saudades de muitos, muitas saudades.

E nossa, esse post vai estar escorrendo melzinho do monitor. Perdão pela lambança, mas não teve jeito.