What a week - and devious thoughts of a normal mind
Estou no pau da viola. Todo dia chego no trabalho às 7:00 e essa semana não saí antes da 18:00... Eu chego cedo na esperança de poder sair cedo, enfrentar menos trânsito e chegar em casa com um tempo decente para a minha família - reduzida durante essa e próxima semana já que o respectivo anda também no lerê-lerê, mas em outras terras.
Claro que tive aquela sensação de culpa materna, talvez ligada ao cansaçõ, reconheço. Ainda assim, foi algo que me incomodou a semana toda. Acho que consigo racionalizar e constatar que faço o meu melhor e sei que achar o tal ponto de equilíbrio é uma busca sem resposta, mas há que se buscar.
As outras coisas que acontecem ao redor no momento só fazem lembrar-me de que ao menos eu tento ter minhas prioridades um pouco claras em minha frente. Claro, eu sou pelo cada um faz o que quer da própria vida, e não cabe a mim julgar ninguém, mesmo se por vez ou outra o faça, sei que nada mais é do que uma fraqueza minha e própria. Mas, algumas julgam tanto e apontam tantos dedos a tanta gente que fica difícil não julgá-los de volta. De um caso relativamente recente com uma pessoa querida que conheço, que teve todos os dedos apontados para si sobre sua família e a forma como lida com ela até o caso mais recente de uma amiga que teve a vida virtual invadida, lembrei-me de que quando há provocação fica difícil não se estabelecer uma estratégia de defesa. E num momento confessionário total, reconheço que chego a considerar hipóteses de conseqüências drásticas. Talvez meu instinto de defesa seja extremamente desenvolvido, talvez eu realmente tendencie a pensar sempre no pior, talvez não seja nada porque final das contas, na maioria das vezes, eu acabo não fazendo muita coisa. Ainda assim, é como a história do Eyes Wide Shut, será que pecar em pensamento é tão mal assim ou será que é mais natural do que imaginamos?
Em todo caso, essa cultura cristã de culpa tem horas em que me tira do sério.
No comments:
Post a Comment