Family will be family

FAmília é um troço realmente engraçado. O final de semana foi cheio desses estereótipos, de momentos bons e bem comerciais de margarina, assim como momentos bizarros e de perdas de sanidade temporária.

Eu nunca tenho o que falar com minha quase-cunhada e isso nada tem a ver com o fato de que ela foi madrinha do nosso casamento portando uma saia jeans. E olha que eu não sou pessoa de ficar sem assunto, mas ali o negócio realmente não flui. Aliado a esse meu porém, meu respectivo não vai literalmente com os cornos dela e portanto tivemos momentos de silêncio profundo no jantar de domingo. Comida indonésia para uns 16 famigerados - enquanto éramos somente 6 bem-nutridos - gerou um tal de passar pratinho, levantar, pegar comida e perguntar se gostaram ou não da tal firulinha cheia de pimenta entrementes pausas longas nas conversas miúdas. Mais tarde, no meio daquele cinema meio-mudo, o cachorro do cunhado, que é bronco, arrumou briga com um dos nossos, que é estranho mas não é bandido. Resultado que o nosso cachorro teve um ataque, que se presume epilético, e o meu respectivo bradava que aquele cancêr de cachorro (livre tradução minha) tinha que ou aprender a se comportar ou ser jogado na rua sem eira nem beira. Ao que o cunhado responde que ele é um idiota porque ele não toma conta de nada, não faz nada, e ainda vem querer cantar de galo no terreiro alheio. O cunhado sai de casa carregando toda a prole canina, após devida recuperação do nosso cachorro, para um passeio com intuitos defecantes enquanto o meu respectivo ficou em casa me acusando de não ter tomado partido (dele, claro) e que eu sou uma covarde e ass-licker. Enquanto isso, a sogra e o sogro falavam pra ele ficar quieto e jogar o assunto fora.

Ah... família! Sabe que estava sentindo falta desses dramas sem motivo algum? É uma vantagem realmente morar longe de todo mundo, porque se pode até achar bom ter um non-sense como esse. Recomendo.

Daqui a pouco, non-senses brazucas, here we go.