Da vida de expatriado
Achei que merecia apenas uma explicação um pouquinho melhor, com menos jeito de reclamação. Acho um tanto normal expatriado viver em altos e baixos com a cultura que lhe acolhe e a vida tem dessas coisas, desses mistérios, de apresentar um combinado de coincidências bem estilo tudo ao mesmo tempo agora para nos enfiar nesse momento sou mais brasil no qual me encontro. OU algo assim. O que tem ocorrido com certa freqüência é, justamente, a reclamação alheia. A última foi terem colocado uma carta da adminstração do espaço comum (espaço o qual parcamente utilizamos, visto que nossa casa é a única separada totalmente do condomínio) para todos os condônimos informando que as crianças estão interditadas de brincar na área do estacionamento - o qual tampouco também utlizamos, visto que temos nosso próprio. Minhas crianças quase nunca estão por lá, mas há outras crianças, com menos jardim, com menos espaço, e que por vezes vão brincar por ali, andar de bicicleta, brincar de polícia e ladrão. O outro lado da moeda é que uma pá de gente para os carros por ali onde não deve, uma pá de gente dá festa e fica com o som alto até altas horas, uma pá de gente para, até mesmo, o carro ali na saída da nossa casa, e essa gente nâo tem simacômetro, minha nossa?
Fiquei fula da vida e disse a senhorio que agora adotaria a tática de guerrilha, não me cutuca que eu te cutuco, e escreveria para a administração do condomínio delatando esse povo idiota que empilha carro no estacionamento. Ao que ele sutilmente me lembrou que, fazendo isso, estaria eu então entrando nesse esqueminha ridículo dos reclamantes e, de certa forma, me convertendo a um deles.
Pois é, senhorio tem dessas surpresas...
E hoje fui nadar 2.1 km, treino de 50 minutos. Uma delícia. Até mesmo esqueci-me dessa francesada mala e sem noção.
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