Wednesday, September 23, 2009

Do que ainda existe a ser dito

A sumida é por conta das mil coisas da vida, não ando de mal com blog, e apesar da ocupação geral, ando assim, meio sem assunto. O que pululava outrora já não mais urge - sei que de quando em vez entro em fases de poucas palavras e creio que essa hora badalou encore une fois. E daqui a pouco eu vou escrever um monte, talvez até mesmo nesse post, e trocar de ladainha, só pra me contrariar.

Cortei os cabelos. Tosei mesmo. Senhorio chegou em casa e não viu, como por mim premeditado. Não percebeu, não se deu conta. Tipo cortei uns 20 cm de cabelo, o que era pra baixo dos ombros ficou na orelha. ELe chega e eu espero a (falta de) reação. Nada. Então digo, helloooooo, senhorio, helloooooo. E ele, o que? Eu, mas não é possível mesmo... E ele, o que foi que eu fiz? Nem respondi, deixei o assunto. Depois, lá na hora em que fomos nos deitar ele vira e diz: hey, vc por um acaso cortou o cabelo?

Acho que se bobear ainda volto lá e toso ainda mais curto. Outro dia conversarva com uma amiga por email, e confessei-lhe minha necessidade em começar a usar ao menos alguma coisa de maquiagem - nem que seja um batom. Fora aquelas ocasiões em que é praticamente obrigatória (natal, casamento e festa de final de ano), maquiagem para mim sempre foi sinônimo de ostracismo. Os meus vários batons, rímeis, sombras, lápis, corretores, bases e afins ficavam esquecidos no armário até que uma daquelas ocasiões obrigatórias chegassem. E bem, bem que agora eu sou uma mulher de 36, indo pra 37. Como disse à tal amiga, se assim continuar qualquer dia vou assustar criancinha na rua. A cara já não acorda como outrora, com aquela possibilidade de dessamassar com a ducha matinal, e a pele já não mais fica apresentável somente com o sabãozinho neutro. Não. Felizes são os homens que só têm que fazer a barba, juntar as rugas e as cãs e colocar a cara na rua do mesmo jeito - fora que perdem menos tempo durante as manhãs. Eu, que sempre fui garçon manqué, ou moleca, resisti ao máximo que pude. Mas reconheço que é chegada a hora de jogar a toalha e fazer alguma coisa para que, ao menos, eu não seja considerada a bruxa das redondezas. Wow, minha vida não cessa de glamourizar. E, surpresas das surpresas, outro dia botei a cara básica (rímel, lápis e gloss) para irmos jantar fora e senhorio sai pela tangente de sua própria curva e solta:
"ué, mas por que vc está usando maquiagem? vc é tão linda sem, não põe não"

Eu juro que não entendo.

4 comments:

Dani said...

Hahahaha! Morreee de rir aqui, tava falando pro namorado, traduzindo a história!
Olha, eu acho que com maquiagem de dia-a-dia, tem-de se tomar cuidado. Porque se fica demais, a gente parece mais anciã ainda. A minha dica - um serum ou um primer bom para o efeito mattify, mais uma base mineral e uma sombra em tom pastel, plus gloss. Básico e deixa a aparência cuidada e natural - não que eu tenha usado, veja bem, falta oportunidade.
Mas não assusta ninguém não, figuraa!
Beijos

Ma said...

Pô, senhorio mandou bem, tá até perdoado de não ter notado o corte de cabelo, heim? Eu, minha querida, sou escrava dos cremes e maquiagens desde a tenra idade e agora mais ainda, pois como vc falou, se eu for com a minha cara lavada levar a pequena na escola é capaz da profs achar que uma bruxa sequestrou a criança. Bjs

Maria Fabriani said...

Näo uso maquiagem alguma... mas volto e meia acho que deveria...

Carolina said...

:) entendo sua dor minha amiga. tambem me rendi a maquiagem (bem, ao menos em alguns dias!)...
beijo grandao