ELa
Ela diz tanto, tão bem, que me faz sentir como se lesse o que penso e traduzisse melhor do que jamais eu mesma pudesse fazê-lo. SEmpre foi, de certa maneira, assim. Cruzei com ela, por esses caminhos internéticos, em épocas de outros paradeiros virtuais, em um tempo em que nem Twitter e nem Facebook existiam. Nos conhecemos, nos vimos e, não sei nem como explicar, mas sinto uma constante saudade física, uma vontade de que ela morasse mais perto para que pudéssemos ter um convívio mais real e menos virtual. Porque muitas vezes as conversas ficam pela metade, e eu fico pensando na continuação da mesma dias a fio, esperando o próximo contato para dar prosseguimento e retomar exatamente onde deixamos. Enquanto me afogo na vida real com minhas tantas responsabilidades, complicômetros e afins, fica aqui no meu backburner a saudade desse alguém, que por email, telefone e encontros se tornou alguém real, muito real, em minha vida.

Semana passada
Foi uma zona, uma zona. Ficamos sem eletricidade por conta de um rolo inenarrável, no trabalho foi uma confusão sem fim e a única coisa que estava sob relativamente calma foi a vida familiar - ainda que sem luz. Mas enfim, sexta veio, estava num estado lamentável, e o final de semana deixa pra trás toda encheção. Hoje, domingo, tranqüila, curtindo o sol, o calor, até me esqueci de tudo. Espero que continue assim por toda próxima semana.